A importância da manutenção de softwares


Muitas pessoas acreditam que o processo de desenvolvimento de softwares, sejam aplicativos ou sites, começa na criação do projeto e termina quando o mesmo vai ao ar, mas não é bem assim que acontece, como já citamos em outro artigo deste blog é necessário a realização de documentação, definição de prazos, criação do código, elaboração do design da aplicação, fase de testes, publicação do projeto e por fim, a manutenção.
Nem sempre o cliente se atenta à manutenção do software, o que pode ser um problema já que quando o mesmo não passa por atualizações e melhorias a vida útil e o retorno acabam sendo afetados, desta forma o investimento feito (que costumam ser milhares de reais) acaba sendo desperdiçado.
Considerando o cenário competitivo que vivenciamos no mercado atual sabemos que as empresas acabam passando por diversas mudanças e o software precisa ter uma estrutura que facilite sua adequação a essas transformações, existem casos de aplicativos desenvolvidos em linguagens antigas e que não permitem a adição de novos itens ao código sem que isso afete completamente a estrutura, para que a manutenção ocorra é preciso refazer toda a aplicação e isso acaba custando tempo e dinheiro.
 Quando se trata de projetos de um homem só (onde apenas um desenvolvedor atua por projeto) a manutenção fica mais simples, afinal o mesmo consegue reconhecer com maior facilidade seu código e voltar a atuar nele dando manutenções, mas quando se trata de projetos onde inúmeros programadores atuam e não existe uma equipe fixa, a manutenção pode ser muito difícil, ainda mais se o desenvolvedor anterior não tiver comentado seu código, ou tiver deixado o mesmo com uma estrutura pouco amigável, por isso grandes empresas estão estruturando padrões de código e arquiteturas, assim todos os envolvidos atuam de forma alinhada, facilitando possíveis manutenções no futuro.
Caso você tenha uma aplicação e esteja interessado em contratar serviços de manutenção é importante conhecer os quatro tipos de manutenção de software existentes, são elas:

Correção


  • Corretiva: Existem erros que não são identificados na fase de testes e dependendo de sua complexidade podem ser resolvidos com simples reparos ou soluções temporárias que permitam a execução das funções básicas da aplicação até que o problema seja resolvido em sua totalidade e a versão corrigida do software seja disponibilizada aos usuários em uma nova versão totalmente funcional.
  • Preventiva: São erros previamente identificados, ou seja, o desenvolvedor identifica sua existência antes que o usuário tome conhecimento dele, garantindo, assim, maior confiabilidade. Isso ocorre quando analistas rodam o sistema até o seu limite justamente para buscar erros e falhas que podem vir a se tornar um problema, então corrigem e lançam uma nova versão da aplicação. 

Melhorias

  • Adaptativa: Trata-se de uma adaptação da aplicação ao sistema operacional para que haja total aproveitamento dos recursos oferecidos por ele e também para garantir que o software seja compatível com o meio externo que passa por constantes evoluções.
  • Perfectiva: É praticamente impossível desenvolver um software livre de falhas, por isso existe a manutenção perfectiva. Por mais que os usuários não sejam notificados de bugs, o desenvolvedor trabalha em melhorias para o aperfeiçoamento do sistema, garantindo que ele rode "liso" sem nenhum empecilho que interfira na experiência dos usuários.

0 comentários:

Postar um comentário